Esta medida de isolamento foi reforçada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que ameaçou impor sanções a indivíduos ou grupos que obstruam o regresso à normalidade democrática. Em resposta, o primeiro-ministro de transição nomeado pelos militares, Ilídio Vieira Té, declarou que "ninguém tem medo das sanções", sublinhando que as novas autoridades sabem o que estão a fazer. Num movimento de antecipação, o governo de transição anunciou a auto-suspensão de "todas as suas atividades" na CPLP, acusando a organização de desrespeitar a presidência guineense e de ferir o princípio da igualdade soberana. A dimensão internacional da crise ganhou um novo contorno com a detenção, no aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa, de um homem próximo do Presidente deposto, Sissoco Embaló. O indivíduo, que viajava num jato privado onde também se encontrava a mulher de Embaló, transportava cerca de cinco milhões de euros em numerário na bagagem. Foi constituído arguido por suspeita de contrabando e branqueamento de capitais, mas acabou por ser libertado sem ser presente a tribunal, uma vez que o crime principal é punível com pena inferior a cinco anos.
Guiné-Bissau Isolada Internacionalmente após Suspensão da CPLP e Ameaças de Sanções
A crise política na Guiné-Bissau aprofundou-se com a suspensão do país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da União Africana, na sequência do golpe de Estado de 26 de novembro. A decisão da CPLP, tomada em cimeira extraordinária, vigorará "até à retoma da ordem constitucional" e levou à eleição de Timor-Leste para a presidência rotativa da organização.



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