A decisão do Tribunal Superior de Hong Kong foi imediatamente criticada pelos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, que exigiram a sua "libertação imediata e incondicional".

A diplomacia da UE classificou a acusação como tendo "motivação política", enquanto a Amnistia Internacional considerou a sentença como "o toque de finados para a liberdade de imprensa em Hong Kong".

O Presidente dos EUA, Donald Trump, revelou ter pedido pessoalmente ao líder chinês, Xi Jinping, para considerar a libertação de Lai.

Em resposta, o governo de Hong Kong e o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China rejeitaram as críticas, classificando-as como "calúnias" e interferência em assuntos internos. As autoridades de Hong Kong garantiram que Lai "não estava a ser julgado pelas suas opiniões ou crenças políticas", mas por atos que prejudicaram o país. Um alto funcionário de Hong Kong, Erick Tsang Kwok-wai, foi mais longe, afirmando que o destino de Lai é o "perpétuo confinamento", o que "poderá servir de consolo aos inúmeros corações que ele feriu" com a sua alegada ligação à "violência negra" dos protestos de 2019.