A crise interna venezuelana e as suas ramificações internacionais continuam a aprofundar-se.
As forças armadas dos EUA anunciaram ter matado oito alegados "narcoterroristas" em ataques a três embarcações no Pacífico, elevando para 95 o número de mortos em operações semelhantes desde setembro. Estas ações inserem-se numa estratégia mais ampla que inclui a declaração do fentanil como "arma de destruição em massa" pelo Presidente Donald Trump, que acusa adversários dos EUA de traficarem a droga para "matar cidadãos norte-americanos". O governo de Nicolás Maduro reagiu duramente, acusando os EUA de usarem o combate ao narcotráfico como pretexto para uma intervenção militar e para se apoderarem do petróleo venezuelano.
A petrolífera estatal PDVSA denunciou um ciberataque e a apreensão "ilegal" de um petroleiro.
A União Europeia também prolongou as sanções contra a Venezuela, uma medida que Caracas considerou "ilegítima" e contrária ao Direito Internacional.
No meio desta escalada, o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, ofereceu asilo a Nicolás Maduro, afirmando que "as portas estarão sempre abertas para ele".
Internamente, Maduro acusou a líder da oposição e Nobel da Paz, María Corina Machado, de conduzir uma "campanha fascista" e de odiar a Venezuela, após esta ter fraturado uma vértebra durante a sua fuga secreta do país.













