O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, confirmou que o ataque parece ter sido "motivado pela ideologia do Estado Islâmico", uma avaliação baseada em indícios como a descoberta de bandeiras do grupo extremista num veículo apreendido.

As autoridades revelaram que um dos atiradores, Naveed Akram, de 24 anos, já tinha sido sinalizado pelos serviços secretos em 2019 por ligações a outros indivíduos radicalizados, embora não fosse considerado uma ameaça iminente.

O seu pai, Sajid Akram, de 50 anos, foi morto pela polícia no local, enquanto Naveed ficou gravemente ferido e acordou do coma sob custódia policial. Entre as vítimas mortais contam-se uma criança de 10 anos e um sobrevivente do Holocausto de 87 anos.

O ataque provocou uma forte reação internacional, com o Papa Leão XIV a condenar o ato e a apelar ao fim da "violência antissemita".

O incidente levou o governo australiano a anunciar uma revisão das leis de porte de armas, consideradas já bastante restritivas.

A comunidade muçulmana local condenou o ataque, recusando-se a realizar os rituais fúnebres para os atacantes, enquanto um cemitério muçulmano foi profanado com cabeças de porco, aumentando os receios de represálias sectárias.