O primeiro-ministro, Anthony Albanese, qualificou o antissemitismo como “um mal que dilacera o tecido da Austrália” e prometeu uma resposta firme.

As novas medidas incluem a criação de um crime agravado para líderes religiosos ou comunitários que promovam a violência, penas mais severas para discursos de ódio que incitem a atos violentos e a recusa de vistos a indivíduos que propaguem o ódio. O governo planeia ainda criar um sistema de listas oficiais de organizações cujos líderes se envolvam em discursos de ódio.

A investigação sobre o ataque, perpetrado por pai e filho com ligações ao Estado Islâmico, revelou que os suspeitos viajaram para o sul das Filipinas, uma região com forte presença do grupo jihadista, em novembro.

O ataque foi descrito pelas autoridades como antissemita e foi o pior tiroteio do género na Austrália em décadas.

A resposta das autoridades não se limitou à legislação.

Numa operação subsequente, a polícia antiterrorista intercetou um veículo em Sydney e deteve vários homens que viajavam de Melbourne, suspeitos de planearem um novo “ato possivelmente violento” em Bondi Beach, embora, para já, não tenha sido estabelecida uma ligação direta com o ataque de domingo.

A comunidade uniu-se em vigílias e homenagens às vítimas, cuja idade variava entre os 10 e os 87 anos.