A notícia, avançada pelo Jerusalem Post, sugere que o crime pode ser um novo episódio na guerra não declarada entre os dois países, dado que o cientista teria assumido posições pró-Israel.
Nuno Loureiro, de 47 anos, diretor do Centro de Ciência do Plasma e Fusão do prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), foi morto a tiro à porta da sua casa na noite de segunda-feira. A sua filha de 14 anos terá presenciado o crime e já descreveu o atirador às autoridades norte-americanas, que intensificaram as buscas pelo suspeito, embora ainda não tenham sido efetuadas detenções.
O FBI, para já, descartou qualquer ligação entre este homicídio e o tiroteio ocorrido na Universidade de Brown.
A morte do cientista, natural de Viseu e formado no Instituto Superior Técnico, causou forte consternação em Portugal e na comunidade científica internacional.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou uma “perda irreparável para a ciência”. Loureiro era uma figura de renome na sua área, com investigação premiada na física de plasmas e fusão nuclear, trabalhando no desenvolvimento de soluções de energia limpa. Se a ligação ao Irão for confirmada, o assassinato de uma figura académica proeminente em solo americano representaria uma escalada significativa nas táticas de confronto entre Israel e Teerão, transportando o conflito para um novo patamar de complexidade e risco internacional.













