A iniciativa diplomática, encabeçada pela administração Trump, visa mediar um fim para a guerra que se prolonga há quase quatro anos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que os EUA propuseram um formato trilateral "Ucrânia, Estados Unidos e Rússia", considerando que uma reunião conjunta poderia ser mais produtiva.
A delegação russa, liderada por Kirill Dmitriev, enviado de Vladimir Putin, confirmou a sua deslocação a Miami, manifestando esperança de que "a luz a atravessar as nuvens de tempestade" simbolize um avanço.
Do lado americano, os enviados da Casa Branca, Steve Witkoff e Jared Kushner, juntamente com o Secretário de Estado Marco Rubio, lideram as conversações.
No entanto, Rubio advertiu que Washington não pode impor um acordo: "Não podemos forçar a Ucrânia a chegar a um acordo. Não podemos forçar a Rússia a chegar a um acordo.
Eles precisam de querer".
O Presidente Donald Trump mostrou-se otimista, afirmando que os negociadores "estão perto de chegar a um acordo" e aconselhou Kiev a agir rapidamente.
Em contrapartida, Vladimir Putin declarou que "a bola encontra-se totalmente do lado dos nossos adversários ocidentais, principalmente do chefe do regime de Kyiv e dos seus patrocinadores europeus". O cerne das negociações é um plano de paz norte-americano que, segundo Zelensky, envolve "concessões territoriais da Ucrânia em troca de garantias de segurança ocidentais", uma condição que Kiev tem relutantemente considerado, enquanto alerta que a Rússia se prepara para mais um ano de guerra em 2026.













