O plano inicial, que previa a utilização dos ativos russos imobilizados, não obteve consenso, principalmente devido à oposição da Bélgica, que alberga a maior parte desses fundos e temia as repercussões legais.
O Presidente russo, Vladimir Putin, reagiu à proposta inicial, classificando-a como um "roubo" e um "assalto", e advertiu que os europeus "terão de devolver o que foi roubado". A solução encontrada, um empréstimo comum, foi celebrada por líderes como António Costa, que afirmou que a decisão envia uma "mensagem cristalina" a Moscovo, e pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, que considerou que a UE "deu uma boa resposta".
No entanto, o acordo não foi unânime em todos os seus termos: Hungria, Eslováquia e República Checa decidiram não participar na partilha do encargo da dívida, embora não tenham bloqueado a iniciativa.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, vangloriou-se de ter impedido que a Europa "declarasse guerra à Rússia utilizando recursos russos".
Por outro lado, Kirill Dmitriev, do Fundo Russo de Investimento Direto, saudou a decisão como uma "grande vitória para o direito e o bom senso", por não se terem utilizado os ativos russos.













