A execução sublinha a contínua hostilidade e desconfiança entre as duas potências regionais, mesmo após o cessar-fogo.
Aghil Keshavarz foi condenado por "espionagem para o regime sionista [Israel], por ligações e cooperação com o referido regime e pela recolha de imagens de instalações militares e de segurança", segundo a agência Mizan, o órgão oficial do poder judicial iraniano. A sentença de morte foi confirmada pelo Supremo Tribunal.
Keshavarz foi detido em maio, perto de um quartel-general militar, e as autoridades afirmam ter encontrado no seu telemóvel "uma mensagem proveniente de um número ligado ao regime sionista", descrevendo-o como "um agente da Mossad". O Irão acusa Israel de realizar operações de sabotagem contra as suas instalações nucleares e de assassinar cientistas. A execução ocorre num clima de alta tensão, após o conflito direto de junho e a subsequente aprovação de uma lei em Teerão que endureceu as punições por espionagem a favor dos Estados Unidos e de Israel, estabelecendo a pena de morte para atos contra a segurança do país.












