O caso gerou consternação no governo português e chocou a comunidade luso-americana.

Cláudio Neves Valente, de 48 anos, foi encontrado morto com um ferimento de bala autoinfligido, após uma intensa caça ao homem.

As autoridades acreditam que ele agiu sozinho nos dois ataques.

Valente, que frequentou a Universidade Brown entre 2000 e 2001, obteve o estatuto de residente permanente em 2017 através do programa de 'Vistos de Diversidade', conhecido como 'lotaria dos green cards'. Em resposta, a Secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, anunciou a suspensão do programa por ordem de Donald Trump, afirmando que "este indivíduo hediondo nunca deveria ter tido permissão para entrar no nosso país".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, expressou "grande tristeza e consternação" pelo envolvimento de um cidadão nacional em crimes desta natureza, mas afirmou que Portugal respeita a decisão soberana dos EUA sobre a sua política de vistos.

A investigação revelou que Valente e a sua vítima, Nuno Loureiro, frequentaram o mesmo curso no Instituto Superior Técnico em Lisboa, entre 1995 e 2000, embora a natureza da sua relação atual permaneça por esclarecer.