A retórica belicista é acompanhada por um bloqueio a petroleiros, sanções a familiares de Nicolás Maduro e operações militares contínuas nas Caraíbas, gerando alertas de uma "catástrofe humanitária" por parte de líderes regionais como Lula da Silva.

Numa entrevista, Trump foi direto ao afirmar que não descarta a guerra: "Não, não excluo essa possibilidade".

Esta declaração surge num contexto de crescente pressão militar, incluindo um "bloqueio total" a petroleiros sancionados e um significativo destacamento naval nas Caraíbas, justificado como uma operação anti-narcotráfico.

Washington acusa o presidente venezuelano de liderar o "Cartel dos Sóis", uma rede de tráfico de drogas.

Em resposta, Nicolás Maduro prometeu defender a Venezuela "com a própria vida".

A escalada preocupa a região, com o Presidente do Brasil, Lula da Silva, a alertar que "uma intervenção armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o hemisfério sul e um precedente perigoso para o mundo", oferecendo-se para mediar o conflito.

A administração Trump intensificou também as sanções, visando familiares diretos de Nicolás Maduro, acusados de envolvimento em "transações corruptas". Paralelamente, os EUA continuam a realizar ataques contra embarcações suspeitas de narcotráfico no Pacífico e nas Caraíbas, operações que já resultaram em mais de uma centena de mortos e que, segundo Caracas, são um pretexto para uma invasão.