A ofensiva, ordenada pelo Presidente Donald Trump, foi descrita pelo Secretário da Defesa, Pete Hegseth, não como "o início de uma guerra", mas como "uma declaração de vingança".

A operação militar ocorreu na sexta-feira e visou eliminar "combatentes, infraestruturas e instalações de armamento do Estado Islâmico" em várias localidades do centro da Síria, incluindo as províncias de Deir ez-Zor e Raqqa. Foram utilizados caças F-15, aviões de ataque A-10 e helicópteros Apache, com o Pentágono a confirmar o uso de "mais de 100 munições de precisão guiadas". O ataque foi uma resposta direta a uma emboscada ocorrida a 13 de dezembro na região de Palmira, que vitimou três cidadãos norte-americanos.

Donald Trump afirmou que a operação foi um "sucesso absoluto" e que contou com o apoio do governo sírio. "O Governo da Síria, liderado por um homem que está a trabalhar arduamente para trazer a grandeza de volta à Síria, apoia totalmente esta iniciativa", declarou Trump nas redes sociais, numa demonstração da aproximação entre Washington e as novas autoridades de Damasco.

O Presidente norte-americano deixou um aviso aos terroristas: "SERÃO ATINGIDOS COM MAIS FORÇA DO QUE NUNCA SE ATACAREM OU AMEAÇAREM OS EUA DE QUALQUER FORMA".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio corroborou a cooperação, afirmando que o ataque "sublinha a necessidade urgente de reforçar a cooperação internacional para combater o terrorismo".