A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou o adiamento, que surge após o Presidente brasileiro, Lula da Silva, ter emitido um ultimato, afirmando que se o acordo não fosse assinado agora, seria abandonado. No entanto, após uma conversa com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que pediu mais tempo para "resolver alguns problemas políticos com os agricultores italianos", Lula da Silva mostrou-se mais flexível, declarando que submeteria o pedido de adiamento aos restantes membros do Mercosul. O Presidente brasileiro, na cimeira do bloco sul-americano, manteve um tom otimista, afirmando que "o mundo está ávido de acordos com o Mercosul" e que espera "seis meses de bons acordos internacionais". A oposição ao acordo tem sido marcada por protestos violentos de agricultores em Bruxelas, que temem a "concorrência desleal" dos produtos sul-americanos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Mauro Vieira, lamentou o adiamento e alertou que o Mercosul poderá agora direcionar a sua "atenção e energia para outros parceiros importantes que estão na fila", mencionando países como Canadá, Reino Unido e Japão.













