As notícias detalham que a família embarcou a bordo do "Opera", um superiate avaliado em 400 milhões de euros, que conta com mais de 20 suites, dois heliportos e um "beach club" no seu interior. A ostentação da embarcação e o secretismo em torno da viagem alimentaram a controvérsia. Os artigos reportam uma crescente "indignação" entre os contribuintes, que questionam a origem dos fundos para cobrir tais despesas. A polémica centra-se na percepção de que, num momento em que muitos cidadãos enfrentam dificuldades económicas, a demonstração de tal riqueza por parte dos futuros monarcas é inadequada e insensível. A situação coloca os Príncipes de Gales "debaixo de fogo", acusados de "esbanjar" em férias com o iate, carros de topo e convidados a bordo. Este escrutínio público reflete a tensão constante que a família real enfrenta para equilibrar a sua vida privada com as expectativas de moderação e responsabilidade fiscal inerentes à sua posição pública. A falta de transparência sobre o financiamento destas férias apenas intensifica as críticas e o debate sobre o papel e os privilégios da monarquia no século XXI.
