A passagem do 44.º aniversário do casamento do então Príncipe Carlos e de Lady Diana Spencer, a 29 de julho, foi amplamente recordada pela imprensa como um momento definidor do século XX. A cerimónia, realizada na Catedral de São Paulo em 1981, foi um espetáculo global, transmitido para cerca de 750 milhões de pessoas e vendido ao mundo como um "conto de fadas". Os artigos revisitam os detalhes icónicos que marcaram o dia: o vestido de noiva de Diana, desenhado por David e Elizabeth Emanuel, com a sua cauda impressionante de 7,6 metros e 10 mil micropérolas; a decisão de Diana de omitir a promessa de "obedecer" ao marido dos seus votos; e a grandiosidade do evento, que contou com 3.500 convidados, entre os quais a futura esposa de Carlos, Camilla, e 27 bolos de casamento. Citando o livro de Andrew Morton, os textos recordam as palavras da própria Diana, que se sentia "a rapariga mais sortuda do mundo". No entanto, esta recordação nostálgica é apresentada em forte contraste com o desfecho da união. A narrativa não ignora a polémica separação, o divórcio em 1996 e a trágica morte da "princesa do povo" em 1997, transformando o aniversário numa reflexão agridoce sobre a promessa e a desilusão, e o impacto duradouro de Diana na monarquia.

Lembra-se do casamento de Carlos e Diana de Gales? Foi há 44 anos!