A decisão, tomada de forma ponderada, visava evitar perturbação entre a multidão enlutada.
A revelação consta no livro 'Sophie: Saving the Royal Family', de Sean Smith, que explica que a presença de Sophie poderia ser "muito perturbador para a multidão se ela fosse".
Na altura, Sophie Rhys-Jones, como era conhecida antes do casamento com o Príncipe Eduardo, partilhava várias semelhanças com Diana, incluindo o cabelo loiro curto e os olhos azuis.
A própria Duquesa reconheceu essa parecença em declarações passadas à imprensa, embora com reservas: "Não nego que somos parecidas.
Mas jamais conseguiria competir com a imagem da Diana.
Eu não sou a Diana".
A decisão de não comparecer ao funeral, apoiada pela família real, demonstra a extrema sensibilidade que rodeou o evento e a preocupação em gerir a imagem pública num momento de luto nacional e intenso escrutínio mediático.
Na época do funeral, Sophie já namorava com o Príncipe Eduardo há alguns anos, mas ainda não era um membro oficial da família real, trabalhando como relações públicas.
O seu casamento ocorreria quase dois anos depois, em 1999.
Esta informação oferece um novo vislumbre sobre os bastidores da monarquia britânica durante um dos seus períodos mais turbulentos, ilustrando as complexas decisões tomadas para navegar a dor pública e privada.