Esta tensão surge num momento delicado para a monarquia britânica, que enfrenta os desafios de saúde do rei Carlos III e da princesa de Gales, Kate Middleton. Desde que o cancro do rei foi anunciado em 2024, esperava-se que o príncipe William, como herdeiro do trono, assumisse um papel mais proeminente. No entanto, fontes da Casa Real, citadas pela editora do The Sunday Times, Roya Nikkhah, indicam que a princesa Ana considera que o sobrinho deveria ter mais iniciativa, especialmente no que diz respeito às cerimónias de investidura realizadas no Castelo de Windsor, onde William reside com a sua família na Adelaide Cottage. Segundo uma fonte, a princesa Ana, conhecida pela sua dedicação incansável ao dever, “continua a fazer a maior parte das investiduras”, um facto que a “enerva”. Apesar desta crítica, os artigos sublinham que William admira a dedicação da tia e que esta pretende apoiá-lo ao máximo quando ele subir ao trono. A dinâmica revela as pressões acrescidas sobre os membros da realeza após os diagnósticos de cancro de Carlos e Kate, que forçaram William e Ana a assumir a liderança institucional. A princesa Ana, aos 74 anos, destacou-se como um pilar fundamental da monarquia neste período, cumprindo um número elevado de compromissos oficiais e demonstrando a resiliência e o sentido de dever que a caracterizam desde a juventude, quando, segundo amigos, trilhou “o seu próprio caminho” apesar de estar em segundo plano na linha de sucessão.
