O evento foi recordado pelos seus pormenores grandiosos e pelo seu impacto global, tendo sido transmitido para cerca de 750 milhões de pessoas em 74 países. A cerimónia decorreu na Catedral de São Paulo, em Londres, uma escolha do príncipe Carlos que quebrou a tradição de casamentos reais na Abadia de Westminster, em parte devido à maior capacidade e à acústica superior do local. Entre os 3.500 convidados encontravam-se figuras como a primeira-ministra Margaret Thatcher, a princesa Grace Kelly do Mónaco e Camilla Parker Bowles, futura mulher de Carlos.
O vestido de noiva de Diana, desenhado por David e Elizabeth Emanuel, tornou-se icónico, com uma cauda de 7,6 metros e 10.000 micropérolas. A noiva também quebrou a tradição ao omitir a promessa de “obedecer” ao marido nos seus votos.
Numa citação recordada de uma entrevista posterior, Diana confessou: “Pensei realmente que era a rapariga mais sortuda do mundo. Que ele ia tomar conta de mim”.
A celebração contou com 27 bolos de casamento. Apesar do início de conto de fadas, a união terminou de forma polémica com o divórcio em 1996, um ano antes da trágica morte de Diana.