Apesar da pressão para desocupar a propriedade de Windsor, o duque de York conseguiu provar que tem os meios para manter a residência. A contenda centrava-se na sumptuosa residência de 30 quartos, com o rei Carlos III a argumentar que os elevados custos de manutenção não se justificavam para um membro da realeza que já não desempenha funções oficiais.
Esta exigência inseria-se num esforço mais amplo do monarca para modernizar e racionalizar as finanças da Coroa.
Contudo, o príncipe André resistiu firmemente, invocando um contrato de arrendamento de 75 anos e demonstrando possuir fundos suficientes para cobrir as despesas de manutenção.
Esta vitória é significativa, pois ilustra os limites da autoridade do rei sobre o seu irmão, mesmo após este ter sido afastado da vida pública devido ao seu envolvimento no escândalo de Jeffrey Epstein. Os artigos sublinham que o príncipe William também apoiava a saída de André da propriedade, evidenciando o profundo isolamento do duque no seio dos membros seniores da família. Ao conseguir manter a sua casa, André retém um importante símbolo do seu estatuto real, uma conquista notável para uma figura cuja reputação foi severamente abalada, mostrando a sua capacidade de resistir à pressão vinda do topo da monarquia.