A cerimónia, considerada um dos eventos do século, é recordada pelos seus pormenores grandiosos e pelo contraste com o desfecho tumultuoso da relação.
O evento, transmitido para cerca de 750 milhões de pessoas em todo o mundo, realizou-se na Catedral de São Paulo, uma escolha do noivo para acomodar mais convidados do que a tradicional Abadia de Westminster. Entre os 3.500 presentes estavam figuras como a princesa Grace Kelly do Mónaco e Camilla Parker Bowles, futura mulher de Carlos. Os artigos destacam os detalhes que tornaram o dia memorável, como os cerca de 3.000 presentes de casamento, os 27 bolos e, claro, a noiva. O vestido de Diana, com uma cauda de mais de sete metros e 10 mil micropérolas, tornou-se icónico. A princesa de Gales quebrou a tradição ao omitir a palavra "obedecer" dos seus votos, um ato simbólico de independência.
Na altura, Diana confessou ao biógrafo Andrew Morton que se sentia a "rapariga mais sortuda do mundo", uma citação que os artigos usam para sublinhar a ironia trágica do que se seguiria.
O casamento de conto de fadas desmoronou-se publicamente, culminando num divórcio polémico em 1996 e na morte prematura de Diana no ano seguinte. O aniversário serve, assim, como uma recordação complexa de um momento de esperança global que deu lugar a uma das mais dramáticas sagas da história da realeza moderna.