A sua frustração reside no facto de o sobrinho não assumir uma maior quota de eventos oficiais, especialmente as cerimónias de investidura. Num período em que a monarquia britânica enfrenta desafios significativos, com o Rei Carlos III e a Princesa de Gales a lutarem contra o cancro, as responsabilidades recaíram sobre os ombros de um núcleo reduzido de membros ativos. A Princesa Ana, de 74 anos, tem sido um pilar de estabilidade, cumprindo uma agenda preenchida. Segundo a editora do The Sunday Times, Roya Nikkhah, citada nos artigos, embora a princesa pretenda apoiar o sobrinho quando este ascender ao trono, não deixa de ser crítica em relação à sua atual carga de trabalho.
Uma fonte próxima da realeza terá afirmado que o facto de William, que vive com a família na Adelaide Cottage, em Windsor, não realizar mais cerimónias de investidura no castelo local "enerva-a".
Esta fricção interna oferece um raro vislumbre das expectativas e pressões que recaem sobre o herdeiro do trono.
Os artigos sublinham o contraste entre a ética de trabalho incansável de Ana, que "trilhou o seu próprio caminho" e se tornou um elemento fundamental da 'Firma', e a abordagem aparentemente mais comedida de William, que procura equilibrar os deveres reais com a vida familiar.