A peça, que quebrou com a tradição real, foi herdada pelo Príncipe William e usada para pedir Kate Middleton em casamento.
Quando o noivado de Carlos e Diana foi anunciado a 24 de fevereiro de 1981, o anel escolhido tornou-se imediatamente um ponto de fascínio. Contrariando o costume real de encomendar peças únicas, muitas vezes com pedras da coleção da família, o Príncipe Carlos selecionou o anel do catálogo da joalharia Garrard.
Esta decisão significava que a joia não era exclusiva e podia ser adquirida por qualquer pessoa.
O anel, composto por uma safira de 12 quilates rodeada por 14 diamantes em ouro branco de 18 quilates, tinha um custo de 37.500 dólares na época.
Acredita-se que a escolha foi inspirada num alfinete de peito que o Príncipe Alberto ofereceu à Rainha Vitória em 1840, uma peça que a Rainha Isabel II também usou várias vezes.
Após a trágica morte da Princesa Diana em 1997, as suas joias foram herdadas pelos filhos.
Em 2010, o Príncipe William usou o anel da mãe para propor casamento a Kate Middleton durante umas férias em África, um gesto carregado de simbolismo. O próprio príncipe admitiu ter carregado o anel na mochila durante três semanas, com medo de o perder.
A história desta joia liga o passado, presente e futuro da monarquia, perpetuando o legado de Diana através da nova Princesa de Gales.