De acordo com o livro 'The Making of a Royal Romance: William, Kate, and Harry—A Look Behind the Palace Walls', da especialista em realeza Katie Nicholl, os amigos de William referiam-se, em tom de brincadeira, à família de Kate como "the OM Middleton", uma abreviação para "Middleton em Massa". A razão para esta alcunha, segundo os artigos, era o facto de "andarem sempre juntos".
Este detalhe, aparentemente trivial, lança luz sobre a dinâmica social em torno do casal no início da sua relação.
A união da família Middleton – os pais Carole e Michael, e os irmãos Pippa e James – era uma característica marcante e, segundo relatos, um dos aspetos que mais atraiu o Príncipe William, cuja própria infância foi marcada por uma dinâmica familiar mais complexa e distante. A editora da revista Majesty, Ingrid Seward, é citada nos artigos como tendo afirmado que "os Middleton são uma família tradicional, motivo pelo qual William gosta de estar com eles" e que Carole Middleton é a "matriarca da família" e uma figura central.
O próprio William, numa entrevista em 2010, elogiou os sogros como sendo "muito carinhosos e divertidos".
Assim, a alcunha, embora talvez com um toque de sarcasmo aristocrático, acaba por sublinhar um dos pilares da força da relação de William e Kate: o refúgio e a normalidade que ele encontrou no seio da família dela.