A memória da mãe, a princesa Diana, é vista como a única força capaz de, eventualmente, reaproximar os irmãos.
Os artigos sublinham que a rutura entre os filhos do rei Carlos III permanece profunda, com o príncipe William, herdeiro do trono, a manter-se relutante em avançar para uma reconciliação.
As razões para a sua hesitação não são detalhadas, mas a discórdia intensificou-se após o afastamento de Harry e Meghan Markle dos seus deveres reais e as subsequentes entrevistas e revelações polémicas. Em contraste, o príncipe Harry demonstrou publicamente o desejo de restabelecer os laços familiares, um sentimento que se tornou mais premente após o diagnóstico de cancro do pai. Numa entrevista à BBC, o duque de Sussex manifestou a intenção de "deitar as diferenças para trás das costas".
Enquanto o monarca se mostrou recetivo a uma reaproximação, William permanece "de relações cortadas" com o irmão.
Neste cenário de impasse, especialistas em realeza apontam para o legado da princesa Diana como a única esperança.
Ao assinalarem-se 28 anos desde a sua morte, recorda-se que seria "insuportável" para ela ver os filhos desavindos, sugerindo que essa memória partilhada poderá ser a chave para "enterrar o machado de guerra" no futuro.