O caso, que inclui quatro alegações de violação e violência, coloca a família real sob intenso escrutínio público e levanta questões sobre o futuro da coroa. A investigação sobre Marius Borg Høiby, de 28 anos, detalha um padrão de comportamento alarmante que poderá resultar numa pena de até 10 anos de prisão. As acusações são vastas e graves, abrangendo quatro violações (ocorridas em 2018, 2023 e 2024), maus-tratos em relações íntimas, atos de violência e a gravação de vídeos sem consentimento.

A situação é agravada pelo facto de um dos crimes ter sido alegadamente cometido já após o início da investigação policial.

A reação oficial da casa real foi cautelosa; o príncipe herdeiro Haakon, padrasto de Marius, descreveu o momento como "desafiador e difícil para todos", sublinhando que cabe ao tribunal tomar uma decisão.

No entanto, a implicação da família real aprofundou-se quando o procurador-geral confirmou que mensagens trocadas entre o casal herdeiro e testemunhas ou vítimas foram incluídas no processo.

Uma ex-namorada de Marius afirmou ter tentado alertar Haakon e Mette-Marit, dizendo-lhes que ele "precisava de tratamento".

Este escândalo não só mancha a imagem da família real, como também alimenta o debate sobre a estabilidade da monarquia, com alguns artigos a questionarem se a instituição corre o risco de acabar.

A crise pessoal de Mette-Marit, frequentemente apelidada de "a princesa mais infeliz da Europa" devido ao seu próprio passado controverso, é agora amplificada pelos problemas do filho.