Uma biografia, alegações de Ghislaine Maxwell e as memórias póstumas de uma das suas acusadoras prometem manter a polémica acesa.
A situação do duque de Iorque complica-se com desenvolvimentos em várias frentes que impedem o esquecimento do seu envolvimento com o pedófilo Jeffrey Epstein. Foi anunciado que as memórias póstumas de Virginia Giuffre, que o acusou de abuso sexual, serão publicadas em outubro, o que trará novamente o seu testemunho para a esfera pública. Simultaneamente, surgem novas alegações de Ghislaine Maxwell, a cúmplice de Epstein, que terá afirmado que foi Sarah Ferguson, ex-mulher de André, quem o apresentou ao financeiro.
Esta alegação, se confirmada, redireciona parte da narrativa sobre como a ligação começou.
Para agravar o cenário, uma nova biografia descrita como "ardente" retrata o príncipe como uma figura "arrogante" e "egoísta", reforçando uma imagem pública já bastante negativa.
Em conjunto, estes elementos constroem uma pressão mediática e pública contínua, tornando a sua reabilitação ou regresso a funções oficiais praticamente impossível.
A persistência destas notícias demonstra a gravidade do caso e o seu impacto duradouro na reputação da monarquia britânica, que continua a demarcar-se publicamente do príncipe.