Segundo o biógrafo real Robert Lacey, o príncipe William "adiou até ao último momento possível" a conversa sobre o seu futuro como monarca, uma atitude que revela o seu próprio sentimento em relação ao "peso da coroa". Lacey sugere que William terá usado a palavra "destino" em vez de "dever" para incutir em George uma noção de escolha em vez de obrigação.

Esta abordagem cuidadosa estende-se à educação.

A escolha de matricular os três filhos na Lambrook School, uma escola mista, quebra com a tradição de enviar os herdeiros para instituições exclusivamente masculinas, sendo vista como uma "nova direção inovadora para a família real".

Atualmente, George prepara-se para uma nova mudança académica no próximo ano, que o deixará "nervoso", sendo o Eton College, alma mater do pai e do tio, o destino mais provável. Fontes do palácio indicam ainda que William poderá adiar a concessão do título de Príncipe de Gales a George até que este termine o ensino secundário, para lhe garantir mais "liberdade". O autor real Robert Hardman reforça esta visão, afirmando que a prioridade de William é "garantir que os filhos desfrutem [da realeza] em vez de a temerem".

Esta estratégia parental visa moldar um futuro rei que se sinta preparado, mas não sobrecarregado pelo seu papel hereditário.