A cápsula, que deveria permanecer selada por "centenas de anos", teve de ser desenterrada devido às obras de construção de um novo centro de tratamento de cancro infantil no hospital, do qual Diana se tornou presidente em 1989. O seu conteúdo foi escolhido na altura pela própria princesa em conjunto com crianças do hospital, com o objetivo de representar a vida na década de 1990 para as gerações futuras. Entre os artefactos encontrados, que oferecem uma janela para uma era pré-digital, contam-se uma televisão de bolso a cores, um CD da cantora Kylie Minogue, uma calculadora de energia solar, sementes de árvores dentro de uma garrafa, uma coleção de moedas britânicas, um jornal, um passaporte e uma fotografia da própria princesa. A revelação destes objetos, a poucos dias do aniversário da sua morte a 31 de agosto de 1997, reacendeu o interesse público no seu legado. Os artigos noticiosos aproveitam a ocasião para recordar o seu incansável trabalho de caridade e a sua ligação especial com as crianças. Mencionam também a teoria de uma especialista real de que Diana planeava produzir conteúdos audiovisuais sobre causas humanitárias, uma estratégia semelhante à que o seu filho Harry e Meghan Markle viriam a adotar anos mais tarde, demonstrando a sua visão pioneira sobre o uso da sua plataforma para o bem social.