Novas revelações sobre a ligação do príncipe André ao pedófilo Jeffrey Epstein surgiram com a divulgação de depoimentos de Ghislaine Maxwell. A última companheira de Epstein alega agora que foi Sarah Ferguson, e não ela, quem apresentou o Duque de Iorque ao financeiro. Trechos do depoimento de Ghislaine Maxwell, recentemente tornados públicos, acrescentam uma nova camada de complexidade ao escândalo que envolve o príncipe André. A alegação de que a sua ex-mulher, Sarah Ferguson, foi a responsável pela apresentação a Jeffrey Epstein contradiz a narrativa anterior e desvia o foco de Maxwell, que foi condenada por crimes relacionados com o tráfico sexual de menores. Esta informação surge num momento em que a pressão sobre o Duque de Iorque se mantém. A situação é agravada pelo anúncio da publicação póstuma, em outubro, das memórias de Virginia Giuffre, a principal acusadora do príncipe, que alega ter sido abusada sexualmente por ele quando era menor, a mando de Epstein e Maxwell.
A contínua associação do nome de André ao caso tem tido consequências visíveis na sua posição dentro da família real.
Fontes da BBC, citadas nos artigos, sugerem que estas novas revelações podem fechar definitivamente a porta a qualquer possibilidade de regresso do príncipe às funções públicas.
A sua ausência notada na missa dominical em Balmoral, onde outros membros seniores da família estiveram presentes, é vista como mais um sinal do seu isolamento e da gravidade com que a monarquia encara o dano à sua reputação.
Em resumoA saga do príncipe André e a sua associação com Jeffrey Epstein continua a desenrolar-se com novas e contraditórias alegações, desta vez de Ghislaine Maxwell, que aponta para Sarah Ferguson como a intermediária da apresentação. Com a publicação póstuma das memórias da sua acusadora, Virginia Giuffre, no horizonte, a reputação do Duque de Iorque permanece irremediavelmente manchada, tornando cada vez mais improvável qualquer regresso à vida pública.