Esta decisão reflete o desejo de maior privacidade e de uma vida familiar mais normal, mesmo com a crescente proximidade de William ao trono. O Palácio de Kensington confirmou que a família se mudará da sua atual residência, Adelaide Cottage, para Forest Lodge, uma propriedade maior situada no Windsor Great Park.

A mudança está prevista para o final do ano, com as renovações a serem custeadas pelo Rei Carlos III.

Esta decisão é vista como uma afirmação do desejo de William de se afastar da agitação de Londres e proporcionar aos seus filhos uma educação mais resguardada e em contacto com a natureza. Fontes do palácio indicam que esta preferência por uma vida mais privada deverá manter-se mesmo quando William se tornar rei, havendo especulações de que "William nunca se vai mudar para Buckingham".

No entanto, esta abordagem não está isenta de críticas.

O comentador real Robert Jobson alertou que o Príncipe de Gales deve ter "cuidado", pois esta distância física de Londres poderá ser interpretada como um afastamento dos seus deveres públicos e dos súbditos.

A mudança simboliza, assim, uma potencial redefinição do papel do monarca, com William a priorizar a estabilidade familiar, o que poderá moldar o futuro da monarquia britânica para um modelo menos formal e mais centrado na família.