O caso, que abalou a monarquia, terá o seu desfecho em tribunal em 2026.
Marius Borg Høiby, de 28 anos, enfrentará um julgamento de seis semanas no Tribunal de Oslo, com início a 3 de fevereiro de 2026. As acusações são graves e incluem quatro crimes de violação, ocorridos entre 2018 e 2024, que poderão resultar numa pena de até dez anos de prisão. O procurador-geral, Sturla Henriksbo, destacou a seriedade dos crimes, afirmando que "violação e violência em relacionamentos íntimos são atos muito graves que podem deixar marcas permanentes e destruir vidas".
Garantiu ainda que o estatuto real de Høiby não influenciará o processo judicial.
A Casa Real Norueguesa reagiu através de um comunicado do Príncipe Herdeiro Haakon, padrasto do acusado, que descreveu o momento como "desafiante e difícil para todos" e remeteu a decisão para os tribunais. A imprensa descreve a situação como uma das maiores crises na história da monarquia norueguesa, com um dos artigos a referir-se à família real como "escandalosa, frívola e arrogante", evidenciando o profundo impacto do escândalo na perceção pública da instituição.














