O monarca de 76 anos mostrou-se resiliente, apesar de reconhecer as dificuldades inerentes à sua idade e à doença.

Durante a sua visita ao Metropolitan University Hospital, em West Midlands, a 3 de setembro, o soberano interagiu com vários pacientes.

Numa conversa com Jacqueline Page, de 85 anos, brincou sobre os desafios do envelhecimento, afirmando: "As peças não funcionam tão bem quando se passa dos 70". Questionado por outro doente, Matthew Shinda, de 73 anos, que também sofre de cancro da próstata, sobre a sua recuperação, o rei respondeu que "não está muito mal". Carlos III aproveitou o momento para sublinhar a importância da deteção precoce, dizendo que "metade do problema é detetá-lo a tempo", e expressou um sentimento de esperança e frustração partilhado por muitos doentes.

Os artigos recordam que o Palácio de Buckingham anunciou o diagnóstico de cancro do rei em 2024, sem especificar o tipo, e desde então não foram fornecidas mais informações oficiais sobre o seu estado de saúde.

No entanto, um assessor do monarca foi citado em maio, afirmando que Carlos III continua os tratamentos e lida bem com a situação, mantendo os seus deveres oficiais, pois "é guiado pelo dever".