O Príncipe Laurent da Bélgica, irmão do Rei Philippe, reconheceu publicamente a paternidade de um filho de 25 anos, Clément Vandenkerckhove. A confirmação surge após a revelação ter sido feita num documentário, repetindo um padrão de escândalos de paternidade na família real. Após mais de duas décadas de rumores, o Príncipe Laurent, de 61 anos, assumiu ser o pai de Clément Vandenkerckhove, fruto de um relacionamento extraconjugal com a atriz e cantora belga Wendy Van Wanten nos anos 90. A admissão da paternidade não foi uma iniciativa do príncipe, mas sim uma consequência da decisão de Clément de tornar a sua história pública num novo documentário.
Perante a revelação, o palácio foi obrigado a emitir um comunicado oficial confirmando a paternidade.
Este episódio traz à memória um escândalo semelhante envolvendo o pai de Laurent, o Rei emérito Alberto II.
Em 2020, após uma longa batalha judicial que incluiu um teste de ADN, o antigo monarca foi forçado a reconhecer a sua filha ilegítima, Delphine Boël, nascida de uma relação extraconjugal de 18 anos. A repetição deste tipo de escândalo na família real belga reforça a perceção pública de uma monarquia marcada por segredos e relações complexas, que acabam por ser expostas publicamente, abalando a imagem da instituição.
Em resumoO reconhecimento do filho ilegítimo pelo Príncipe Laurent adiciona mais um capítulo à conturbada história da família real belga, destacando uma tendência de segredos familiares que acabam por vir a público.