Esta decisão volta a colocar em foco a sua batalha contínua contra a fibrose pulmonar crónica, uma doença diagnosticada em 2018.
A princesa, de 52 anos, estará ausente dos seus deveres públicos durante o mês de outubro, embora esteja prevista a sua participação num jantar oferecido aos membros do parlamento no dia 23.
A expectativa é que retome as suas funções em novembro.
Esta não é a primeira vez que Mette-Marit se vê forçada a reduzir a sua atividade oficial, uma vez que tanto a doença como os efeitos secundários dos tratamentos exigem períodos de descanso e cuidado.
A fibrose pulmonar é uma condição irreversível que causa a cicatrização do tecido pulmonar, dificultando a respiração.
Este afastamento por motivos de saúde surge num período particularmente conturbado para a monarquia norueguesa.
A popularidade da princesa herdeira tem vindo a diminuir, em parte devido aos escândalos que envolvem o seu filho mais velho, Marius Borg Høiby, acusado de múltiplos crimes, incluindo violação.
Uma sondagem recente do jornal Nettavisen indicou que apenas 30,2% dos noruegueses consideram que Mette-Marit será uma boa futura rainha, um valor consideravelmente inferior aos 65,1% de aprovação do seu marido, o Príncipe Haakon.
A combinação dos seus problemas de saúde com as polémicas familiares representa um desafio significativo para a imagem pública da princesa e da própria instituição.