Esta atitude foi amplamente interpretada como uma mensagem subliminar e um dos momentos de maior tensão durante o banquete real em Windsor.

No seu discurso oficial, Trump destacou o futuro da monarquia, elogiando o Príncipe de Gales como um "filho notável".

Ao focar-se na linha de sucessão direta, representada por Carlos e William, o presidente norte-americano optou por não fazer qualquer menção ao Duque de Sussex.

A omissão foi vista pela imprensa e por observadores como uma "farpa" deliberada e um "recado" para Harry, cuja relação com a família real se tornou tensa após o seu afastamento dos deveres oficiais e as subsequentes revelações públicas.

Este gesto diplomático subtil, mas carregado de significado, ocorreu num cenário formal e perante 160 convidados, amplificando o seu impacto.

A atitude de Trump foi interpretada não apenas como um comentário sobre as dinâmicas familiares da realeza, mas também como um alinhamento com a estrutura tradicional e a continuidade da Coroa, personificada por William, em detrimento da rota mais controversa seguida por Harry.

O momento serviu para sublinhar, num palco internacional, a profunda divisão entre os dois irmãos, tornando-a um tópico de discussão para além das fronteiras do Reino Unido.