O email, noticiado pelos tabloides The Sun e Mail on Sunday, mostra a duquesa a tratar Epstein como um "amigo fiel, generoso e supremo" e a pedir-lhe desculpa por se ter distanciado publicamente, uma atitude que, segundo ela, visava proteger a sua carreira.

Esta revelação contradiz as suas anteriores afirmações de que tinha cortado laços com o financeiro.

Como consequência imediata, instituições como a Prevent Breast Cancer, a Teenage Cancer Trust e a Julia's House afastaram-na dos seus conselhos.

O escândalo ganha profundidade com as declarações do biógrafo Andrew Lownie, autor de um livro sobre os Duques de York, que afirma que "André e Sarah Ferguson estavam profundamente envolvidos com Epstein". Lownie acusa ainda a Rainha Isabel II de ter protegido excessivamente o seu "filho favorito", o Príncipe André, ignorando queixas e permitindo que este usasse o Palácio de Buckingham para eventos.

A crise expôs também uma fissura no seio da monarquia.

Segundo o Daily Mail, o Príncipe William considera que "André e Fergie são uma vergonha" e pressionou o pai a tomar uma atitude, enquanto o Rei Carlos III se mostra relutante em "cortar relações com o irmão".