A decisão, que também afeta o Príncipe André, expôs uma clara divisão entre o Rei Carlos III e o Príncipe William sobre como gerir o escândalo.

A polémica intensificou-se após a divulgação de um e-mail de 2011 no qual a Duquesa de Iorque se referia a Epstein como um "amigo fiel, generoso e supremo", semanas depois de ter afirmado publicamente o contrário. Como consequência, Ferguson perdeu o seu papel em várias instituições de caridade.

O Rei Carlos III terá exigido que tanto ela como o Príncipe André permaneçam "invisíveis" em futuros eventos públicos, tendo-os excluído das celebrações oficiais de Natal da família real.

Esta situação criou uma fissura entre o monarca e o seu herdeiro.

O Príncipe William considera que o casal é uma "vergonha" e defende um corte total de relações.

Por outro lado, o Rei mostra-se mais hesitante em afastar completamente o seu irmão e a ex-cunhada.

Esta postura é comparada à da falecida Rainha Isabel II que, segundo o biógrafo Andrew Lownie, tinha um "grande ponto fraco" por André, o seu "filho favorito", e protegeu-o consistentemente de críticas, mesmo quando confrontada com alegações de corrupção e a sua ligação a Epstein.

Este novo capítulo é descrito como a "queda definitiva" de 'Fergie', consolidando o seu afastamento do círculo real.