Esta proteção terá sido uma fonte de tensão com o Príncipe Filipe.
No seu livro 'Entitled: The Rise and Fall of the House of York', Lownie afirma que a falecida monarca tinha um "grande ponto fraco" pelo Duque de Iorque e "simplesmente não aceitava qualquer tipo de crítica a ele".
Segundo o biógrafo, a Rainha recusava-se a aceitar queixas contra André, mesmo quando lhe eram apresentadas provas de que ele aceitava subornos num cargo público financiado pelos contribuintes.
Esta postura de proteção inabalável terá gerado tensão com o seu marido, o Príncipe Filipe, que compreendia os danos que a situação causava à imagem da monarquia.
Lownie acrescenta que a Rainha pagava as contas de André e permitia-lhe usar o Palácio de Buckingham para eventos, protegendo-o das consequências dos seus atos.
Este contexto histórico ajuda a explicar a complexidade dos escândalos atuais que envolvem André e Sarah Ferguson, e a razão pela qual existe uma divisão de opiniões entre o Rei Carlos e o Príncipe William sobre como lidar com a situação, com o herdeiro a defender uma abordagem mais rigorosa.








