A obra, cujos excertos foram divulgados pela imprensa, descreve o duque como “arrogante” e reforça as acusações que abalaram a monarquia britânica.

No livro, Giuffre, que se suicidou em abril de 2025 aos 41 anos, relata ter conhecido o Príncipe André em março de 2001, quando tinha apenas 17 anos, através de Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell.

Descreve como Maxwell a preparou para o encontro, dizendo que, “tal como a Cinderela”, iria conhecer o seu “príncipe encantado”. Giuffre afirma que André sabia que ela era menor de idade e detalha a noite em que foram à discoteca Tramp, em Londres, descrevendo-o como um “dançarino desajeitado” que “suava muito” — uma alegação que o príncipe negou em 2019, afirmando ter uma condição médica que o impedia de suar. O relato mais contundente surge quando Giuffre descreve a ordem que recebeu de Maxwell: “Quando chegarmos a casa, farás por ele o que fizeste pelo Jeffrey”.

A autora descreve o príncipe como “amigável, mas ainda assim arrogante — como se acreditasse que fazer sexo comigo fosse um direito seu de nascença”. O livro menciona ainda um terceiro encontro sexual que terá ocorrido numa “orgia” na ilha privada de Epstein, com a presença de outras jovens menores de idade.

Estas revelações póstumas dão uma voz direta e detalhada à principal acusadora de André, contradizendo as suas negações e intensificando o escândalo que levou à sua queda.