A postura firme do monarca reflete a sua determinação em proteger a reputação da Coroa, mesmo que isso implique tomar medidas drásticas contra um familiar direto.
Embora o comunicado de André mencione uma decisão tomada após conversas com a família, os artigos indicam que a iniciativa não foi sua. A especialista em monarquia Linda Pereira afirma que o duque “não renunciou por iniciativa própria” mas “foi pressionado pela Família Real e, sobretudo, pelo príncipe William”.
O Rei Carlos III, no entanto, parece ter sido o executor final da decisão.
Segundo o Daily Mail, o monarca estava a ponderar ir ainda mais longe, considerando a possibilidade de retirar o seu irmão da Ordem da Jarreteira, a mais antiga e prestigiada ordem de cavalaria do Reino Unido.
Esta seria uma humilhação final para André, que valoriza muito esta distinção. A publicação refere que Carlos III preferia que o próprio André renunciasse ao título de livre vontade, o que sugere uma pressão contínua para que o duque se afastasse completamente das suas afiliações reais. Esta abordagem demonstra que, para o Rei, a integridade e a imagem da instituição monárquica se sobrepõem aos laços familiares, uma estratégia vista como essencial para a sobrevivência da monarquia num período de intenso escrutínio.









