O comunicado oficial, divulgado após conversas com o Rei Carlos III e outros membros da família, formaliza o seu afastamento da vida pública, iniciado há cinco anos devido à sua controversa ligação ao criminoso sexual Jeffrey Epstein.

A decisão implica que André deixará de usar o seu título de Duque de York e outras honras que lhe foram conferidas, embora mantenha o seu lugar na linha de sucessão ao trono.

No seu comunicado, citado pela BBC, o príncipe declarou: "Decidi, como sempre, priorizar o meu dever para com a minha família e o meu país.

Mantenho a decisão tomada há cinco anos de me afastar da vida pública".

Acrescentou ainda que, com a concordância do Rei, sentiu que deveria "dar um novo passo" e reiterou: "nego veementemente as acusações contra mim".

Este afastamento definitivo da esfera pública real inclui a sua ausência de eventos familiares importantes, como as celebrações de Natal em Sandringham. A medida é vista como uma tentativa de proteger a imagem da Coroa, dissociando-a das graves acusações de abuso sexual e da sua desastrosa entrevista à BBC em 2019, na qual tentou, sem sucesso, justificar a sua amizade com Epstein.

A renúncia marca o culminar de um longo processo de escrutínio público e representa um dos momentos mais sombrios para a família real nas últimas décadas, forçando uma ação firme para preservar a instituição.