A sua relação pessoal, forjada entre eventos do jet-set e aventuras, perdurou ao longo das suas vidas.
Os artigos evocam uma amizade que começou na adolescência, quando a família real espanhola estava exilada no Estoril.
Foi nesse contexto que Juan Carlos e Francisco Pinto Balsemão se conheceram e desenvolveram um forte laço.
As crónicas descrevem uma juventude partilhada, marcada por atividades como jogos de ténis, festas da alta sociedade na linha de Cascais e "borgas de rapazes às histórias de namoricos". Esta relação, iniciada muito antes de ambos assumirem os seus papéis proeminentes na cena ibérica, é apresentada como genuína e duradoura, resistindo ao passar do tempo e às formalidades dos seus cargos.
A Casa Real espanhola chegou mesmo a enviar condolências formais à família Balsemão após o seu falecimento, um gesto que sublinha a importância desta ligação.
A amizade entre os dois é retratada não como uma mera conveniência entre figuras de poder, mas como uma conexão pessoal profunda que se manteve ao longo de toda a vida.









