Atualmente a cumprir o terceiro ano da sua formação militar, a princesa não tem a opção de recusar esta etapa, que é uma “obrigação” inerente ao seu estatuto. A jornalista e especialista em realeza, Pilar Eyre, salienta esta realidade, afirmando que, embora pareça que “ela tem tudo”, a verdade é que Leonor “tem tudo menos a liberdade de escolher o seu futuro que é algo que a maioria das pessoas têm”. Eyre descreve a princesa como “uma pessoa submissa, uma pessoa disciplinada, [...] que nunca levanta a voz”.

Esta perspetiva oferece um contraste profundo com a imagem pública de uma jovem confiante e preparada.

A sua vida é um exemplo claro dos sacrifícios pessoais que a sucessão monárquica impõe, onde o dever para com a Coroa se sobrepõe a qualquer aspiração individual. Embora a especialista acredite que, no futuro, a princesa possa recordar estes anos como a melhor fase da sua vida, a realidade presente é a de uma jovem cuja trajetória já foi inteiramente desenhada, sem espaço para desvios ou escolhas pessoais.