Esta ação drástica, descrita como uma "humilhação pública", representa a consequência final da controversa associação de André com o criminoso sexual Jeffrey Epstein. A decisão, comunicada através de uma nota oficial do Palácio de Buckingham, estabelece que André passará a ser conhecido apenas como André Mountbatten Windsor, perdendo o tratamento de "Sua Alteza Real" e os títulos de Príncipe, Duque de York, entre outros. O processo formal, que necessita de aprovação parlamentar para ser totalmente efetivado, é visto como um esforço do Rei Carlos III para proteger a instituição monárquica, alinhando-se com o forte sentimento público contra André.

A medida foi intensificada pela recente publicação das memórias póstumas de Virginia Giuffre, que detalham os abusos que alega ter sofrido por parte do príncipe, e cuja família aplaudiu a decisão, embora pedindo a sua prisão.

Como consequência, André será obrigado a abandonar a sua residência de 30 quartos em Windsor, passando a viver numa propriedade mais modesta em Sandringham, com os custos a serem suportados a título privado pelo Rei.

A sua ex-mulher, Sarah Ferguson, também terá de sair da Royal Lodge, mas as suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, manterão os seus títulos, pois estes derivam da sua posição como netas de uma monarca. A situação de Ferguson permanece incerta, com especialistas a sugerir que o Rei poderá providenciar-lhe uma casa para evitar um potencial livro de memórias embaraçoso.