A decisão do tribunal francês reforça a posição firme do casal na proteção da privacidade dos seus filhos contra a intrusão da imprensa.

O caso remonta a abril, quando a revista divulgou imagens captadas por paparazzi com teleobjetivas, mostrando o casal e os seus três filhos – George, Charlotte e Louis – na varanda de um chalé nos Alpes.

O tribunal considerou que a publicação constituiu uma "violação do respeito devido à sua vida privada".

Um porta-voz do palácio real afirmou que William e Kate estão "empenhados em proteger o seu tempo familiar privado e em garantir que os seus filhos possam crescer sem escrutínio e interferência indevidos", e que não hesitarão em tomar medidas legais semelhantes no futuro. Este processo evoca memórias de batalhas anteriores pela privacidade, nomeadamente o caso de 2012 contra uma publicação que divulgou fotografias de Kate Middleton em topless, um incidente que o palácio comparou aos "piores excessos da imprensa" durante a vida da Princesa Diana. Esta vitória judicial solidifica a determinação do casal em estabelecer limites claros com os media, numa tentativa de proporcionar aos seus filhos uma infância o mais normal possível, longe dos holofotes que marcaram as gerações anteriores da família real.