A decisão do monarca, oficializada através de uma carta patente, retira a Andrew Mountbatten-Windsor, como passará a ser tratado, o direito de usar o título de 'Alteza Real' e a dignidade de 'príncipe'. Esta ação drástica é a consequência direta da sua controversa ligação ao criminoso sexual Jeffrey Epstein e das acusações de abuso sexual por parte de Virginia Giuffre, que André sempre negou.

A medida representa uma “humilhação pública”, como descreveu um especialista em realeza, e demonstra a determinação de Carlos III em proteger a instituição.

A situação de André foi agravada por novas revelações do biógrafo real Andrew Lownie, que alega que o ex-príncipe terá contratado 40 prostitutas durante uma viagem oficial à Tailândia, financiada pelos contribuintes, descrita como uma “maratona sexual de quatro dias”. Este comportamento, segundo Lownie, ilustra uma falta de “limites morais” e reforça a narrativa que levou à sua queda.

Como resultado da perda de estatuto, André terá de fazer reverência a todos os membros da família real, incluindo as suas próprias filhas, as princesas Beatrice e Eugenie.

A sua saída de Royal Lodge levanta também questões sobre o futuro da sua ex-mulher, Sarah Ferguson, que reside com ele e cujo futuro habitacional é agora “indefinido”.

Esta ação sem precedentes assinala o fim da vida pública de André como membro da realeza e uma tentativa da Coroa de encerrar um dos seus capítulos mais sombrios.