A decisão, descrita por especialistas como uma "humilhação pública", marca o fim da vida de André como membro sénior da família real.
A formalização ocorreu através de uma "carta patente" emitida a 3 de novembro de 2025 e publicada no registo oficial do Reino Unido, a Gazette. O documento declara que "Andrew Mountbatten-Windsor não terá mais o direito de deter e usar o título ou atributo de 'alteza real' e da dignidade titular de 'príncipe'".
Esta medida surge após uma crescente pressão mediática e política, com um especialista em realeza, Alberto Miranda, a considerar o comunicado inicial do palácio uma "humilhação pública".
As consequências para André são vastas: além de perder o direito de residir numa propriedade da Coroa como a Royal Lodge, perderá também os seus rendimentos e passará a estar hierarquicamente abaixo de todos os outros membros da família real, sendo obrigado a fazer reverência até às suas próprias filhas, as princesas Beatrice e Eugenie. Adicionalmente, surgem notícias sobre a possibilidade de André e a sua ex-mulher, Sarah Ferguson, poderem ser presos e expulsos do Reino Unido por alegado "uso impróprio de instituições de caridade".
Políticos britânicos e familiares de vítimas apoiaram a decisão do Rei, embora muitos considerem que a mesma chegou tarde.









