A sua associação com o criminoso sexual Jeffrey Epstein constitui uma das crises de reputação mais severas para a dinastia Windsor, forçando a Coroa a tomar medidas drásticas para se distanciar do escândalo. A decisão do Rei Carlos III de oficializar a remoção dos títulos de Príncipe, Duque de York e do estatuto de Sua Alteza Real representou um passo inédito e uma "humilhação pública", segundo especialistas.

Esta medida foi acompanhada pela sua expulsão da residência oficial, o Royal Lodge, para a mais modesta York Cottage, descrita pela Rainha Vitória como "azarada e triste".

A polémica foi agravada pela divulgação de emails de Jeffrey Epstein que parecem confirmar a autenticidade de uma fotografia comprometedora com a acusadora Virginia Giuffre, que André sempre negou, alegando que poderia ter sido "adulterada". O autor Robert Jobson descreve o caso como "uma mancha" sobre a monarquia, sublinhando a recusa persistente de André em colaborar com as autoridades norte-americanas, como o FBI.

As consequências estenderam-se à sua ex-mulher, Sarah Ferguson, que se viu abandonada pela alta sociedade, e levantaram questões sobre o futuro das suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, cujos papéis na família real permanecem um ponto de debate e tensão.