Emergiram relatos de uma crescente tensão entre o Rei Carlos III e o seu herdeiro, o Príncipe William, sobre a futura composição e função da família real. O principal ponto de discórdia parece ser a decisão do Rei de reintegrar a Princesa Beatrice, filha do ex-príncipe André, em funções públicas, uma medida com a qual William estaria em "profundo desacordo". Este conflito de visões expõe as diferentes abordagens do pai e do filho para a prometida "monarquia mais pequena".
Enquanto Carlos parece inclinado a utilizar os membros disponíveis da família para cumprir os deveres públicos, especialmente após a saída de Harry e Meghan e o afastamento de André, William defende uma linha mais restrita, focada exclusivamente na linha direta de sucessão.
Segundo o Radar Online, o herdeiro ao trono terá ficado "profundamente irritado" com a reintegração da sua prima, temendo que a associação ao nome do pai dela possa prejudicar a imagem da Coroa.
Esta divergência ocorre num momento em que ambos, segundo o autor Robert Jobson, partilham o objetivo de assegurar a sobrevivência da monarquia, mas parecem discordar sobre a velocidade e a extensão das reformas.
A situação ilustra a complexa dinâmica de transição de poder e a negociação entre a tradição, representada por Carlos, e a modernização, impulsionada por William.
Em resumoO desacordo entre o Rei Carlos III e o Príncipe William sobre o papel da Princesa Beatrice revela uma tensão fundamental sobre a estratégia para uma monarquia mais reduzida. Enquanto o Rei procura soluções pragmáticas para a escassez de membros ativos, William parece favorecer uma abordagem mais rigorosa para proteger a reputação da instituição, sinalizando potenciais conflitos futuros na definição do rumo da Coroa.