A crise abala a monarquia britânica, forçando a família real a gerir as consequências financeiras e de imagem.
A decisão do Rei Carlos III de retirar todos os títulos reais ao irmão marcou o culminar de um escândalo que se arrastava há anos. Como consequência, André terá de abandonar o Royal Lodge, a sua residência de 30 divisões, para se mudar para a mais modesta e historicamente apelidada de "azarada e triste" York Cottage, em Sandringham. A pressão financeira é evidente, com notícias de que planeia leiloar relíquias familiares para financiar a sua vida no exílio. A sua ligação a Jeffrey Epstein continua a assombrá-lo, especialmente com a divulgação de um e-mail de 2011 onde Epstein terá confirmado a veracidade da infame fotografia de André com Virginia Giuffre.
A crise estende-se à sua família; a ex-mulher, Sarah Ferguson, enfrenta um crescente ostracismo social, sendo alegadamente abandonada pela alta sociedade.
Em contraste, as suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, mantêm os seus títulos e continuam a desempenhar funções públicas, como se viu na recente aparição de Eugenie num evento da The King's Foundation.
Esta distinção demarca uma tentativa do Palácio de isolar o escândalo de André, protegendo a nova geração da realeza das suas ações, num caso que um autor real descreveu como "uma mancha" sobre a dinastia Windsor.









